- Querida, vamos fazer uma sacanagem?
-Uiuiui, vamos !!!!
- Então coloca o avental.
- Uai, pensei que era outro tipo de sacanagem !!!
- Depois, antes vamos matar os outros de vontade.
- O que vamos fazer?
- Vamos fazer uma PAVLOVA
- Uau !!!
Deve ser bom, mas o quê é isso?
Deve ser bom, mas o quê é isso?
- Calma, é simples, quer ver?
Primeiro precisamos de poucos ingredientes:
Ovos, açúcar, Creme de leite fresco e um tipo de fruta, de preferência ácida, sal e Maisena (amido de Milho).
- Tá, e daí?
- Bom, começamos pelo início, hehe!!!
- Tá, e daí?
- Bom, começamos pelo início, hehe!!!
- Comece separando as claras das gemas (umas seis). Vamos só usar as claras, ao contrário dos doces portugueses que usam montanhas amarelinhas de gemas. Guarde-as na geladeira para depois utilizá-las.
- Vamos colocar na bowl da batedeira (limpa, sem vestígios de gordura, heim!!) as claras e uma pitada de sal. Batemos um pouco e, vamos colocar, agora, umas gotinhas de vinagre branco ou umas gotinhas de suco de limão (serve como estabilizante das claras) e bater em velocidade alta.
- Podemos lançar mão de um certo macete e colocar uma colherinha de sobremesa de Maisena para deixar mais firme. Também podemos colocar extrato ou essência de baunilha nessas claras.
Isso acaba deixando a superfície do suspiro mais durinha e crocante e a parte interior mais macia.
- Biutiful !!
- Ofi corse !!!
Isso acaba deixando a superfície do suspiro mais durinha e crocante e a parte interior mais macia.
- Biutiful !!
- Ofi corse !!!
- Quando estiver ficando com picos mais firmes, coloque uma a uma, devagar para encorporar, três colheres de sopa bem cheias de açúcar e o amido de milho, e vamos continuar batendo até as claras ficarem com picos bem firmes.
-Só isso??
- Tem gente que colocar uns zest de limão (raspas da casca), mas aqui eu não coloquei.
- Por que?
- Por que eu não quis, oras, hehe!!!
-Só isso??
- Tem gente que colocar uns zest de limão (raspas da casca), mas aqui eu não coloquei.
- Por que?
- Por que eu não quis, oras, hehe!!!
- Agora vamos colocar em uma forma com papel manteiga por baixo ou untado com manteiga e esfarinhado (eu prefiro o papel manteiga, assim não há influência no gosto pela farinha e pela manteiga) e levar ao forno baixo (160º) até ficar corada. Dependendo do forno, isso pode demorar por volta de uns 40 a 50 minutos.
Retiramos e deixamos esfriar lentamente.
- Eu já vi isso antes. É merengue?
- Isso é o suspiro. O merengue é diferente do suspiro por usar o açúcar em calda e fica mais pegajoso, ideal para cobrir bolos e tortas, mas não para fazer a Pavlova.
-Ah, tá !
- Agora vamos bater o creme de leite fresco na batedeira, em velocidade alta, de 3 a 4 minutos. Assim que ele ficar com o jeitão do chantilly, pare, se não você vai ter manteiga.
Coloque apenas uma colher de sopa de açúcar e misture. Não deixe muito doce esse chantilly.
O prato original usa o Creme Fouettée, que é o creme de leite fresco batido, apenas.
- Agora vamos cobrir o suspiro com esse Chantilly e por cima colocar a frutas e, se quiser, geléia, caldas, coberturas diversas.
As mais famosas frutas usadas são o morango (receita original) e o Kiwi. Podemos usar maracujá e framboesa, amoras, bananas, etc.
Fica muito bom com pêssegos e figos em calda, também, mas frutas ácidas ficam melhores nesta sobremesa.
- Vamos caprichar um pouquinho mais?
- Vamos, se eu vou comer mesmo, quanto mais capricho, mió !!!
- Então, vamos passar as frutas que iremos usar no ganache, feito com chocolate amargo derretido, creme de leite e um tantinho de manteiga.
Depois que fez esse ganache, coloque a ponta das frutas nele e deixe sobre o papel manteiga, na geladeira, por um tempo, até ficar mais sólido.
- Que máximo, heim Rippinho !!
- Ainda bem que gostou. Agora vamos à sacanagem, hehe!!
- Ainda bem que gostou. Agora vamos à sacanagem, hehe!!
- Posso comer primeiro?
- Não !!!!
-Aí é sacanagem, mesmo !!!
- Por que esse nome estranho?
Anna Pavlova era uma bailarina russa muito formosa e famosa.
Um dia ela foi fazer uma tour pela Austrália e pela Nova Zelândia e essa sobremesa foi criada em sua homenagem.
Alguns dizem ter sido criada por um confeiteiro chamado Bert Sachse, que trabalhava no hotel onde ela ficou, na Austrália, e ele apaixonou-se por ela, fazendo essa delícia em sua homenagem.
Ninguém sabe ao certo mesmo em qual dos dois países ela realmente surgiu e eles brigam, até hoje, pela paternidade da sobremesa.
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