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E agora, ela aceitou ?


Ah, depois de trocas de olhares, de certa “perseguiçãozinha”, você, enfim, toma coragem e vai falar com ela. A primeira troca de olhares revela um interesse mútuo, um desejo de saber se aqueles olhos brilhantes encontrarão os seus novamente, então você arrisca: - Quer jantar comigo?

De repente a música celeste começa a tocar, os anjos dedilham suas harpas, o sol brilha “caliente” em meio ao frio e um arrepio percorre seu corpo ao ouvir a palavra mais desejada da língua humana: SIM.

É um Deus nos acuda. E agora? O que vou fazer? Como vou fazer? Como saber o que ela gosta? Será que vai dar tudo certo?

Então aí vão alguns conselhinhos, metidos a cúpido, para que a noite termine da melhor maneira e do jeito que planejou.

Primeiro, se vai servir algo para ela comer, use essa desculpa para se aproximar mais dela e seja sempre sincero. Ligue, aproveite essa dúvida para conversar mais um pouquinho e no meio da conversa pergunte do que ela mais gosta, do que ela detesta, daquilo que ela gostaria de encontrar no seu prato durante o jantar. Isso faz com que as chances de erro sejam diminuídas ao máximo, porque é muito difícil você preparar aquele Carré de Cordeiro ou uma Vitela e descobrir na hora que ela é uma vegetariana radical. Franqueza em todas as ações garante sempre melhores resultados. E não só na comida, em tudo.

Se por acaso ela se mostrar receptiva a qualquer prato, então você vai ter que se virar. Não estrague a surpresa dizendo o que irá fazer, mas tenha sempre uma escapatória caso você veja o brilho dos olhinhos dela diminuindo ao colocar na mesa aquele Tartare de Salmão que você passou horas pesquisando como fazer.

Aproveite e prepare tudo, não se esquecendo de detalhes que muitas vezes são importantes demais, como uma bela mesa posta, a limpeza e principalmente os cheiros (atrapalham muito a refeição estarmos, por exemplo, perto de flores cujo odor é forte), a iluminação (só vale um jantar a luz de velas se o ambiente convier, se não estiver um calor infernal e se a iluminação que elas proporcionam for suficiente para enxergar o prato). Tudo deve ser bem pensado, não por pompa, mas para que proporcione o que mais queremos nesse momento: o prazer.

Arriscar com pratos sofisticados e de gosto duvidosos é perigoso. Pensem na carinha que ela vai fazer ao se deparar com um prato de escargots ou mesmo uma lagosta. Acreditem não é todo mundo que gosta e principalmente, sabe comer. Fazê-la passar vergonha já pode ser contato como ponto negativo.

Opte por algo simples, mesmo porque o risco de sair algo errado é bem maior. Uma massa bem feita, com um molho saboroso abre o leque para várias opções de acompanhamentos, que vão desde um saboroso mignon na manteiga até as torradas com patê ou queijos.

De sobremesa, muitos sempre pensam em algo exótico, diferenciado e que muitas vezes é necessário montar na hora. Pense: Cada segundo longe dela é motivo para analise, perceber erros, olhar e ver coisas que não gosta. Não dê chance a sair tudo desmontando, derretendo. Opte por uma mousse, por um pavê ou mesmo um sorvete (uma banana caramelada com passas brancas e sorvete de creme fica sensacional), se o clima permitir.

Não esqueça, a principal coisa serão vocês e não o que irá servir. Ela não foi à sua casa para comer, e sim para estar com você. Se fosse assim, com certeza, iria sugerir um encontro em um restaurante. Portanto simplifique e aproveite muito mais.

4 comentários:

  1. espero não errae qdo convidá-lo.. bj kerido amigo...

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  2. já comecei errando... hahahahahahaha

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  3. Quer jantar comigo? Mas sem luz de velas nem pratos de viado, só metal!

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  4. Mano... firme? Putz... Fui lhe deixar um recado e achei seu blog, que legal... Depois visite o meu hein... Meu, to ferrado, meus conhecimentos de culinária se limitam ao arroz, feijão e ovo... E agora? Será que minha opção seria a clava? Como nos primórdios? Abracos meu amigo e td de bom...

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