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Casillero Del Diablo, um chileno de respeito. Safra de 2007 é histórica.




Vinhos são muito difíceis de indicar. Cada um tem o seu gosto e seus preferidos, mas digo com toda certeza às pessoas que não menosprezem a safra de 2007 dos Casilleros del Diablo.Tantos os Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenerè e Shiraz estão com suas cotações em alta e os preços em baixa. Em uma Confraria de Vinhos, onde participo, o pessoal anda comprando a R$28,00 (pra mim surreal esse preço, pois aqui no litoral está na faixa de 49,00).
O aroma de frutas vermelhas comanda, mas aparece o chocolate e o tabaco e o seu corpo apresenta-se correto, com taninos presente na medida certa e seu teor de álcool nunca aparece de maneira a se sobrepor.
Um vinho excepcional para acompanhar carnes vermelhas e encontrado em varietais diversas como Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenerè, Shiraz, Gewürztraminer, Malbec e muitas outras.
Nota 9.0






Uma estorinha legal para compartilhar com vocês:
Na visita a Concha y Toro você vai degustá-lo no meio de pipas no escuro então começa a passar o filminho contando que no final do corredor o proprietario guardava as suas melhores garaffas, mas ele sofria saques dos seus funcionários (na maioria indígenas). Então criou-se a lenda que ali era a morada do diabo e até desenhou uma sombra do diabo (que só aparece qdo acende-se a luz). Com medo os empregados não roubaram mais o vinho, daí Casillero Del Diablo....No final da visita você vai até o final do corredor e vê diabinho e ele existe mesmo !!!

(óbvio que um desenho).

Especiarias - História e Estórias








Hoje vou falar de especiarias. Sim, ninguém dá muita bola hoje em dia pra isso, mas elas tem um importância não só na culinária, mas também na História.


Alguém que pára na frente de uma gôndola de um supermercado consegue fazer uma viagem? Consegue se transportar no tempo? Consegue enxergar que o mundo que conhecemos hoje foi delineado pela busca das especiarias?


Eu não conseguia. Até agora. Mas depois de pesquisar essas dádivas dos céus, segundo alguns autores, minha visão mudou completamente e por isso escrevo esse artigo mostrando que aquele saborzinho a mais em seu prato tem mais história e estórias que você pode imaginar. Especiarias podem ser cascas de árvores, raízes, frutos secos e brotos e sementes, íntegras ou secas ou, o mais comum, trituradas em pó. Levam a nossa imaginação a lugares distantes em tempos imemoriais.


Faremos uma viagem pelas Rotas da Seda, Oriente Médio, das Ilhas Malucas aos portos de Malaca. Sri Lanka e Kerala, pela Arábia, Europa e o Novo Mundo.


O uso destes grãozinhos mágicos remonta a história da sociedade, quando o homem pré-civilizado resolveu parar de ser nômade e dar início a agricultura, sedimentando-se em um lugar.
O termo tem origem em uma palavra francesa que significa “especial”.
Os antigos achavam que era um presente vindo diretamente do paraíso.
Os egípcios mumificavam seus mortos com cominho, os chineses queimavam cravos para se unir ao mundo espiritual e muitos europeus da antiguidade achavam ser elas a única cura contra a devastadora peste.
A partir daí o mundo não seria mais o mesmo e surgiram novas maneiras de preparar o prato nosso de cada dia.

As especiarias mudaram nosso mundo e não só nossos pratos.


Com o passar dos anos, a culinária foi tornando-se uma das partes mais importantes do dia a dia da civilização. Reis e Imperadores tinham experts em suas cozinhas e suas diferenciações estavam exatamente em como preparar algo de modo a ficar delicioso e ao mesmo tempo usar os ingredientes que lhes são comuns. Afinal um bife é um bife, aqui ou na China. A diferença está em como se prepara. E o que ele leva a mais.

Entram, então, os temperos, as especiarias que transformam uma simples peça de fibra muscular em um delicioso Beef Bourgnion.
Mas como será que isso mudou o mundo?


As idéias nos dias de hoje, talvez, não remontem a sofrida luta em busca das tais especiarias, onde milhares, se não milhões, de vidas foram perdidas em batalhas encarniçadas, em lutas territoriais sangrentas e de domínios seculares por forças estrangeiras em nações que antes sequer figuravam nos mapas antigos.

Visadas, também, como medicinais e afrodisíacas, tiveram o poder de construir impérios e destruir vidas.


Muitas estórias eram contadas para valorizar o seu preço como a que dizia que a Canela vinha de ninhos protegidos por aves gigantes e que a pimenta era coletada do bafo de um terrível dragão.

A nação mais antiga que temos registros escritos e que mais valorizou os temperos foi Roma, embora não seja a única.
Eles, simplesmente, eram doidos por pimenta, o ouro negro, que valia mais que o próprio e era usada como moeda.
No livro mais antigo conhecido, ligado à culinária, do autor Apicius, mostra claramente a importância das especiarias e em mais de dois terços de suas receitas ele termina com um repetido chavão:
E polvilhe pimenta ao final.
Suas receitas, invariavelmente, envolvem ingredientes que o exército imperial recolhia pelo mundo.
Muitas conquistas foram atrás de riquezas e uma das maiores era as especiarias.

Loucos por pimentas, que só eram produzidas em Malabar, na Índia e até hoje em Kerala, o porto de Cochin é um dos mais movimentado por causa deste grão.
Produzida há milhares de anos, é colhida e tratada de modo a serem negras, quando são expostas ao sol, até murcharem e as brancas, quando colhidas em fase vermelha, encharcadas e secas, tornando-as mais suaves.


A mais impressionante cidade construída pelos romanos fora de Roma é Baalbek, oitenta quilômetros a leste do Líbano, onde os comerciantes traziam do Egito, em imensas caravanas de camelos e de todo mundo, especiarias e cruzavam a Turquia em direção a Roma. A viagem, desde sua origem demora cerca de três anos. Inimaginável nos dias de hoje.


Uma obra monumental, que só quem teve a visão de seu templo gigantesco ao deus Júpiter é capaz de ecomreender o poder do Império Romano e sua obsessão por esses temperos.
Uma cidade estupenda, construída em cima do comércio de algo que, hoje, apenas abrimos um saquinho para usar, sem dar a menor importância.


Embora os romanos não tenham sido os primeiros a usar especiarias na culinária, foram os primeiros a usá-la em escala “industrial”, mas, não podemos esquecer que não havia meios de conservação como existe nos dias de hoje e as especiarias serviam, além de dar o sabor, para conservar ou mascarar a degeneração das carnes.


Sua influência era tão importante, que espalhou-se por todo o Império, das fronteiras do continente asiático até a Grã-bretanha, e  encontramos casas com afrescos romanos mostrando a importância do ouro negro, que na época era a pimenta e não o petróleo dos dias de hoje.
Sua contribuição a culinária é imensa, não só em seus usos, mas na modificação de alguns ingredientes, como o caldo de peixe, de origem hindu, mas que transformado em um palatável caldo de bebida fermentada e filets de anchovas, ainda muito usado na culinária oriental e, também, na ocidental.


Notoriamente devemos aos chineses o comércio de especiarias, feitos desde aproximadamente 200 AC.
A famosa Rota da Seda não servia apenas para levar os cultuados fios feitos pelas larvas, mas, também, as novidades.
Os chineses descobriram a Indonésia e nela havia novas especiarias como a Noz-Moscada, da Ilha de Banda, muito usada em molhos e no espinafre.
Os cravos que de lá, também, saíram das ilhas vulcânicas do arquipélago contam eugenol, conhecido por suas funções anti-sépticas e usado até hoje em muito enchaguantes bucais. De lá vieram, também, o Aniz-estrelado, a pimenta Sechuan, a Cásia e a Canela chinesa.


Outra menção deve ser feita aos árabes, intermediários de extrema importância nesta viagem das especiarias.
Os cristãos da Europa, por motivos diversos, não iam buscar as especiarias no oriente, abrindo caminho para os notórios comerciantes árabes.
Alexandria e Trípoli, no Líbano, se tornaram potências muito ricas devido ao comércio das especiarias, poder esse que depois ajudou a sedimentar as invasões árabes pela Europa.
 Às já conhecidas especiarias foram adicionadas novas como o Sumagre, um tipo de árvore que serve para azedar os alimentos, assim como hoje usamos o limão, o Cardamomo, oriundo do sul da Índia e colhidas à mão e por isso uma das especiarias mais caras do mundo, o Cominho, que embora seja tradicional do mediterrâneo do sul, somente com a invasão árabe seu uso se tornou corriqueiro e a Canela em pó, usada como afrodisíaco nos haréns dos sultões, onde suas concubinas passavam o pó pelo corpo para agradar seu mestre.
Isso sem contarmos as invasões árabes no continente africano, onde até os dias de hoje sua presença é marcante na culinária, como em Marrocos, do mesmo jeito que ocorre na Espanha.


Voltaremos apenas uns seis séculos atrás, embora saibamos que essa história possua mais de cinco milênios e deixaremos de lado as lendas, as deliciosas estórias antigas dos chineses e indianos, pois teria que fazer um livro e não simplesmente um artigo.


Vasco da gama, financiado por nobres e pela coroa portuguesa não estava atrás de figurar no Guiness Book da época. Estava atrás de algo rico e comercialmente poderoso: as Especiarias, além do ouro, claro.
Sua expedição em 1487 tinha como objetivo principal a chegada às Índias.

E por que?

Porque lá se encontrava a especiaria mais procurada na época, a nossa amada e comumente usada pimenta do reino e ainda outras como o cravo, muito utilizado na época até como remédio.

Os portugueses recuaram ante ao domínio dos venezianos e lutaram a encontrar caminhos alternativos, culminando com a invenção de um navio que velejava contra o vento. A partir deste invento, o mundo mudou para sempre.


Foram os mais ferozes desbravadores, os portugueses, porque seu país situa-se na ponta da rota do comércio das especiarias, tornando-as caras.
Circundar a ponta sul da áfrica, onde depois de sua vitória passou a se chamar Cabo da Boa Esperança, tinha como objetivo alcançar o mundo oriental, sem ter que passar pelos territórios árabes ou por terras dominadas pelos famigerados inimigos, os espanhóis.


Ao chegar a Moçambique, onde fundaram uma colônia escrava, cujo marco principal, o forte de São Sebastião ainda desponta esplendorosamente sólido, sua meta não era outra se não encher seu navio com riquezas da época: Ou era o ouro e escravos ou eram especiarias.
Pode-se imaginar um porão lotado de grãos bem cuidados e escravos sofredores.


A ele, Vasco da Gama, se deve o desbravamento, mas também a muitos pratos saborosos na mesa dos portugueses.
Sua viagem, coroada de sucesso, o tornou um herói em suas terras.
E os portugueses continuaram pela costa leste africana, conquistando, matando e escravizando, retirando a beleza dos livros de história, mas chegando as costas de Malabar e seu porto Calecute e com seu poder de fogo expulsando os concorrentes e chegando a Índia.
Enfrentando piratas, inimigos e o Oceano Índico, eles escreveram novas rotas e um novo mundo a se explorar. E os pratos dos portugueses se encheram de cúrcuma, cardamomo, gengibre, pimenta e canela, entre outras.

Vendo perder a luta para Portugal, a Espanha recorre a uma solução inédita na época: Ir para o lado oposto. O ocidente. E nas mãos de Cristóvão Colombo parte uma frota, atrás de riquezas inimagináveis.
A descoberta das Américas está intimamente ligada às especiarias.


Ao aportar na América Central, nunca mais a gastronomia foi a mesma.
Podemos imaginar um mundo sem tomates, sem baunilha, sem pimentões, chiles, feijões?
Inimaginável e amargo um mundo sem o chocolate.


A contribuição mexicana, por exemplo, ao mundo culinário é maior que um simples “taco” ou “guacamole”, pratos que deram fama mundial a culinária mexicana.
Pensando bem, podemos afirmar que a “pimentinha” e os “tomates” mudaram o Mapa Mundi, em um processo que durou aproximadamente dois séculos. Isso sem falar de outros comestíveis, como a batata.

As pimentas recém descobertas no novo mundo eram diferentes das pimentas conhecidas, normalmente de procedência oriental, principalmente da Índia.
Elas tinham diferenças marcantes e além de serem temperos, eram elas próprias o prato principal, tomando apenas o cuidado de sempre testar sua ardência. Imaginem, existe uma escala chamada de Scoville, onde se mede o grau de ardência das pimentas, onde ao conhecido pimentão dá-se uma nota 250, enquanto as pimentas Habanero chegam à escala de 300.000. Arde só de olhar.


Enfim, a cada dia surgem especiarias novas, algumas que vingam e se tornam indispensáveis ao dia a dia, ou a um prato específico e outras que apenas são modas passageiras, lembrando que há várias especiarias, nos dias de hoje que figuram como “super stars” da culinária, como as favas de Baunilha, um tipo de orquídea, e o Açafrão, a especiaria mais cara do mundo e que vem da terra de Don Quixote e seus moinhos, a Espanha.
 Para se ter uma idéia quando reclamamos do preço, para se fazer um grama de açafrão deve-se colher à mão o estigma de mais de 500 flores, da espécie Crocus Sativus e elas só nascem em determinadas épocas, poucas semanas do ano, e apenas em um lugar ao largo do Mar mediterrâneo.
Mas o que seria da maior contribuição culinária espanhola, a Paella, se não fosse seu sabor e as cores marcantes.

Enfim, as especiarias estão intimamente ligadas a todo o processo que moldou a nossa rota através dos tempos, colocando mais sabor, conservando por mais tempo alimentos, mas, também,aumentando o mapa do mundo.
Talvez, em se falando de alimentação, nem o sal e toda a sua importância, obteve tanta história. Ele é necessário, mas em muitos e muitos pratos pode ser substituído por uma contingente enorme de especiarias.

Nosso destino, nossas nações, nosso modo de ver o mundo através da história e como este se apresenta nos dias de hoje, em tudo, acaba resvalando em alguns grãozinhos, pauzinhos ou florzinhas.




Acho que a partir de agora você quando olhar os expositores e as gôndolas nos mercados da vida não verá apenas vidros e saquinhos.
Verá, também, a história de todos nós. Uma parte da história da humanidade

Macarrão com Legumes e Molho Branco (Bechamel)

Torre de Macarrão... com Legumes e Molho Branco


 
Prato fácil de fazer que pode salvar você naquela hora que não tem aquela vontade de ficar muito tempo na cozinha ou o tempo que o estômago exige é pequeno.



Coloque o macarrão (pode se spaghetti, talharin ou qualquer tipo que você goste) em água fervente com sal e deixe a massa "al dente", ou seja durinha. 
Entenda que ainda haverá cozimento da massa, por isso, não deixe-a muito mole ou vai desmilinguir toda.

Prefira massas frescas, mas se usar as massas sêcas, opte pelas de boa qualidade.
A massa fresca custa um pouco mais caro, se não puder fazer a sua, mas realmente tem textura e sabor diferenciados.

Enquanto ferve a pasta, vamos fazer o molho:


Em outra frigideira, derreta manteiga e refogue ou salteie nela a cenoura e a cebola picadinhas. Quando começarem a ficar macias, coloque ervilhas (não use as de lata. Use as frescas ou as congeladas, que não estão imersas na salmoura. Reserve.

Agora famos fazer o molho bechamel, o tal molho branco, bem feitinho.

Derreta duas colheres de sopa de manteiga, sem deixar queimar. Acrescente duas colheres de farinha de trigo, aos poucos, mexendo sempre. A relação de quantidade é sempre essa: colocou duas colheres de sopa de manteiga, coloque duas colheres de sopa de farinha (de modo normal, sem ser muito cheia e nem muito vazia).

Mexa sempre esse "roux" e procure não deixar queimar e ficar marrom. Mexendo e usando fogo médio, não dá xabú !!!

Aos poucos vá colocando leite morno e mexa para incorporá-lo e formar um creme espesso. A consistência vai depender da qual você quer. Se colocar pouco leite ficará grosso e o inverso, muito ralo.

Esse leite pode ser aromatizado antes. Como fazer?
Coloque em uma panela o leite (se usar a proporção de duas colheres de sopa de manteiga e de farinha, use 50 ml deleite). Junto coloque um cebola inteira, uma folha de louro e dois cravos-da-Índia. Deixe levantar fervura e desligue o fogo. Tampe a panela e deixe uns 15 a 20 minutos (isso chama-se infusão). Nesse tempo o leite irá amornar, perfeito para somá-lo ao roux (a manteiga e a farinha que preparou anteriormente).

Rale noz moscada, uma pitada de pimenta do reino branca (ela é mais suave que a preta) e sal a gosto.


Não use os comprados moídos. Procure sempre moer. Os sabores, a punjência e os aromas são completamente diferentes, tanto na pimenta, quanto na noz moscada.

Uma observação
:
Muita gente tem a noz moscada há anos, guardadinha no vidrinho e, pela aparência, acha que ela está perfeita. Não está, acredite.

Procure reciclar seus temperos.
Uma boa compra de temperos para o mês todo, em uma boa barraca na feira, não passa de alguns reais, quando muito você gasta de 5 a 6 reais.
Uma listinha boazinha e básica para comprar nessas barracas de feira: Pimenta do reino preta e branca, uma noz moscada, açafrão da terra, aquelas pimentas desidratadas misturadas, canela, folhas de louro. Porém é muito melhor usar frescos, orégano e salsinha.
Acredite, comprando isso mensalmente, sempre os terá frescos, com um custo muito menor que os saquinhos comprados em supermercado, porque os bolores e mofos se instalam muito rapidamente e,muitas vezes, nem percebemos porque não são visíveis. 

 
Continuando...

Agora coloque os legumes que salteou nesse molho. Se estiver muito grosso, coloque um pouco de leite.

Escorra o macarrão e coloque esse molho. Misture tudo com delicadeza, colocando salsinha fresca picadinha junto.


Pronto, sirva acompanhado de carnes vermelhas ou frango, se quiser e queijo ralado, na hora, de preferência.







** Muita gente me pergunta como faço essa torre com o macarrão, para dar uma apresentação mais bonita. É fácil.
Você precisa apenas uma daqueles garfos de churrasco, com duas pontas e ir enrolando na panela e com a ajuda de uma espátula ou escumadeira, levar ao prato.

O molho tem que ser grosso para isso, assim como o macarrão não deve ter sido cortado, permanecendo inteiro, como deve ser a massa do tipo spaghetti ou talharim bem feito, sempre.

Você pode colocar frango desfiado junto, ficando mais rico o prato.

A noz moscada e a pimenta do reino, embora eu as ache fundamentais, são opcionais. Se não gosta, não use.

Sirva quente. Esse prato frio é um horror.

Se sobrar molho e quiser usar depois, guarde na geladeira e na hora de usar acrescente um pouco mais de leite e esquente em fogo baixo. Como a base é leite e creme de leite, não é um molho que deve ser guardado por muito tempo. Em 24 horas começa a se degradar. Mantenha sempre na geladeira, se armazenar, mas tome o cuidado de colocar um pedaço de filme pvc em contato com a superfície do molho, assim não cria aquela película desagradável.

Outra dica: Deixo sempre um pouco de molho separado e aqueço colocando por cima e nas laterais do prato ao servir.


Frango Xadrez




Segundo conta uma lenda, esse prato foi criado por um soldado que estava tomando conta de um presídio, mas, onde a alimentação era pobre e escassa.
Um dia, condoído pela penúria em que se encontravam os prisioneiros em uma certa parte do presídio, foi à sua casa e pegou tudo que tinha armazenado e fez essa mistura para servir a esses pobres coitados.
Ficou muito bom, ainda mais a famintos.
Quando alguns foram libertados, espalharam essa receita dando o nome de "Frango Xadrez" por causa do apelido da cadeia ser esse "Xadrez".

Sei lá se é verdade, mas prato de origem chinesa é um dos mais apreciados pelo mundo todo.

Fazer não é complicado e existem uma série de variações.

Eu faço tanto que, as vezes, altero o formato da apresentação. Nesse caso, em vez de cortar o frango em pedacinhos, deixei os filets inteiros.
Tradicionalmente se faz com coxas e sobre-coxas, mas desta vez fiz com o peito porque era o que eu tinha, uma cozinha "Cook Tem".

Fiz assim, ó, prestenção:

Limpe e dessose o frango.

Particularmente eu uso apenas o peito. Leve à água fervente com sal por uns 8 a 10 minutos. Retire e reserve.

Pique em cubinhos pequenos pimentões verde, vermelho e amarelo, cebola, cebolinha e cenouras à julienne (palitinhos).

Em uma panela grande refogue as cebolas picadas em óleo de gergelin e óleo de canola ou amendoin, até ficarem douradas.
Junte os pimentões e a cenoura e dê uma boa refogada, mexendo sempre.
Acrescente o frango e tampe a panela, deixando em fogo baixo por uns 5 minutinhos.


Faça o molho:

Uma porção de Molho de soja tipo Shoyu, uma porção de ketchup (aí os chineses vão querer me matar, mas deixa um gosto muito bom) e água com maisena dissolvida.
As quantidades vão variar conforme as quantidades de frango e legumes.

Abra a panela e coloque esse molho, mexendo sem parar até atingir a consistência que a maizena dará a ele.

Acrescente a cebolinha fresca picada, tampe e desligue o fogo.
Para servir, acompanhe de arroz branco.



Veja, também, "Rolinhos recheados de Repolho, Cenoura e Bacon", um delicioso acompanhamento.



"Mousse" de Maracujá


"Mousse" de Maracujá Rápido e Fácil


Mas porque entre aspas a palavra "mousse" perguntaram vocês?
Porque chamamos de mousse, mas o verdadeiro mousse vai claras de ovos e fica aérado.
Mas vamos fazer um "Creme de Maracujá" que muita gente chama de "mousse":
Uma lata de leite condensado
Uma lata de creme de leite
Uma lata de suco de maracujá concentrado (use as latas acima como medida)
Bata tudo no liquidificador e coloque em potes, vasilhas, etc e leve a geladeira por uma hora no mínimo.
Pode ir ao congelador e virar um sorvete delicioso, também.
Depois pegue um maracujá e retire um pouco da polpa para deixar a apresentação bonita, além do que o azedinho dela combina com o doce da "mousse".

Antepastos, Entradas, Amousi Bouche, Appetizer....

Antepastos

...
Antes do jantar ou almoço, algo para saciar a excitação da refeição, da espera.
Servimos algumas iguarias, que chamamos de todos esses nomes aí do título. Temos a parte ainda os famosos "Tapas" espanhois e as Bruschettas,italianas. Na verdade uma preparação para a refeição a seguir.

Ok, tem gente que abusa e coloca milhares de coisas e muitas delas pesadas, o que faz com que muitos, principalmente os mais jovens ,cheguem à refeição saciados e sem fome. Portanto não exagere.

Podemos servir pãeszinhos, patês variados,queijos,bolinhos,etc, etc.
São inúmeras as possibilidades.

Aqui fica uma sugestão que sirvo no meu restaurante e agrada gregos e troianos, fugindo destas opções de patês, manteiga, bolinhos e pães.
Mozarrela de búfala, temperada com azeite de oliva e orégano.
Azeitonas (grandes, ok) temperadas
Parmesão acompanhado de redução de aceto balsâmico
Ovos de codorna temperados com pimenta vermelha, salsa e azeite.
** A redução do balsâmico é interessantíssima para acompanhar o parmesão e de uma simplicidade a toda prova.
Leve ao fogo baixo a quantidade de aceto balsâmico e deixe reduzir. Não exagere, pois ele se torna um "tofe".
O gosto é sensacional e combina maravilhosamente com o parmesão.

Existem no mercado a venda Acetos balsamicos em creme, ou seja, reduzidos e são bastante práticos.



Bruschettas de mozzarella e tomates.

Fácil de fazer, apenas uma fatia de pão untada com o alho, tomates frescos, orégano e mozzarella. Levado ao forno em temperatura alta por alguns minutos, até derreter a mozzarella.

Doce de Abóbora



Doce de Abóbora

Quer algo mais simples e ao mesmo tempo agrada quase todos ?

Quer algo que nem precisa saber cozinhar para fazer?

Quer algo de baixo custo?

Quer fazer?

Então, ó, prestenção:

Corte a abóbora em pedaços de mais ou menos 2 centímetros.
Em uma panela grande coloque-a e coloque duas xícaras de açúcar e uma xícara de água e deixe fervendo até amaciar, caso goste em cubos ou se quiser pastosa, deixe por mais uns minutos mexendo de vez enquando.
Colocar cravos dá um sabor especial, porém, é aconselhavel ao servir deixarpoucos deles e bem à vista,pois para muita gente é desagradável morde um deles. 

Se você tiver um queijinho branco para acompanhar, é sucesso na certa.
 
 
 



Para começar, abro o blog com uma receita bem simples, mas que encanta quem gosta de comidas que misturam o doce e o salgado.


Bananas com presunto e queijo em creme de leite:


Simples demais e feitas em apenas 2 minutos, vão bem com carnes vermelhas e devem ser acompanhadas de um pinot noir ou mesmo um cabernet sauvignon, quando ao lado de um belo filet.

Pegue uma banana nanica (dê preferência as que são mais retas, pois isso facilita).

Enrole uma fatia de presunto magro e por cima uma de queijo prato.
Coloque um filete grosso de creme de leite por cima e algumas passas (isso é dispensável à receita, mas além de ficar gostoso, deixa a apresentação mais apurada).
Leve ao microndas por apenas um minuto por banana (se forem cinco bananas, deixe por cinco minutos).




Pronto, está feito um dos mais fáceis e gostosos acompanhamentos para carnes.
Junte apenas um arroz branco ou legumes no vapor e terá um prato delicioso.