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Huevos Rancheros

Huevos Rancheros

Uma opção muito gostosa para os ovos é essa receita tradicional maxicana. São ovos fritos em cima de uma tortilla, com molho apimentado ou não. No meu caso, preferi para evitar mais gordura, em vez de usar ovos fritos, usar ovos pochê.

Para fazer as tortillas, faça assim:

Uma xícara de farinha de milho. Vai acresentando água até obter uma farofa. Coloque mais meia xícara de farinha de trigo, uma colher de sobremesa de margarina e uma boa pitada de sal. Trabalhe a massa com a mão, acrescentando água ate virar uma bola (não deve ficar grudenta). Faça bolinhas de uns 3 centímetros de diâmetro e reserve cobertas com um plástico para não ressecar.
Abra as bolinhas entre duas camadas de plástico, com o rolo (pode usar um saquinho plástico, destes para congelar alimentos) e leve à frigideira, em fogo médio, de Teflon, sem óleo e frite-as até dourarem. Retire e coloque sobre o tabuleiro ou uma superfície lisa e deixe esfriar.


Para os ovos Pochê


Panela com Água (1/2 litro), duas colheres de vinagre branco e sal. Ferve, abaixo o fogo, coloco o aro de metal, quebro os ovos, separando as claras e as gemas. Coloco a clara, depois de um minuto a primeira gema e depois de mais um minuto outra gema, assim as gemas ficam com duas texturas diferentes, uma mais mole e outra mais firme. Não tem erro e fica redondinho, sem aqueles fiapos.
(Se não tiver o aro de metal, com uma colher vá levando os fiapos da clara para ocentro, sem atingir a gema, mas isso só serve para um ou dois ovos ao mesmo tempo).


Para o molho:


Em caldo reduzido de legumes, acrescente pimentões (verdes e vermelhos, sem sementes e sem a parte branca, picados), cebolas picadas e uma generosa quantidade de pimenta (pode ser molho de pimenta de qualidade, ou a própria, sem sementes e sem a parte branca). Cozinhe até engrossar e coloque ao lado dos ovos, que estarão em cima das tortillas.

Simplesmente bestial !!!



A verdade em cima do que falam sobre as massas !!!

Você sempre escutou que as massas eram invenção dos chineses, mas historiadores modernos destrincham o caminho que elas seguiram até chegarem em nossas mesas.
Durante muito tempo, achamos, porque sempre ouvimos, que o famoso viajante Marco Polo, em suas visitas à China, havia trazido em 1295, alguns fios de spaghetti e os apresentou aos italianos, sendo imediatamente consagrado.
Mas isso não é verdade. Na verdade essa "estória", sim sem o "h", teria sido criada por um anunciante a pedido de um comerciante canadense de massas. Apenas uma jogada de marketing, muito bem sucedida, diga-se de passagem.
Na verdade, as massas já existiam há milênios.
Embora chineses e árabes queiram a si a patente da invenção, existem relatos de massas, na verdade uma pasta à base de cereais e água, desde 2500 A.C.
Só para confirmar a história (agora com "h"), no ano de 827, durante a conquista da Sicília pelos árabes,  esses intriduziram a novidade na ilha, o Itriyah , uma massa seca muito consumida pelos povos nômades e de lá indo para Nápoles, Roma, Viareggio...
Um pesquisador americano, nos anos 90, Charles Perry, encontrou pistas em duas palavras emprestadas do grego antigo e do Talmud, a bíblia dos hebreus. Escrito provavelmente, no século quinto, antes de Cristo, faz a primeira referência a um macarrão cozido, uma massa chata usada em cerimônias religiosas.
Na Roma antiga, por volta do século VII A.C, comia-se uma papa de farinha em água, chamada Pultes, que junto à carnes e legumes, chamava-se Puls Punica e com queijo e mel, Puls Julia. Há, em um inventário de um soldado genovês, a presença de uma cesta de massas, e esse documento foi feito décadas antes de Marco Polo e está guardado no acervo do Museu do Sapaghetti, na Ligúria. Nele a palavra Macarronis, derivada da palavra Maccari, que significa "achatar" aparece pela  primeira vez. Outra referência é o spaghetti, derivado de spago, o que em italiano significa barbante (lógico, não?).
Mas foram os italianos que a transformaram no jeito que conhecemos as massas hoje, acrescentando a farinha de grano duro, o que permitiu o ponto de cozimento correto de uma boa massa.
Uma coisa é certa: os italianos são os maiores difusores e consumidores vorazes deste incrível alimento que possue mais de 500 variedades. Na Itália ela adquiriu as formas que hoje conhecemos, incontáveis molhos, tornando as massas um dos pratos mais apreciados no mundo.

Mangiamo la Pasta !!!

(texto baseado em matéria de Marco Merguizzo)
Saltimbocca de Perú com Molho de Ameixas Frescas.

Ontem fiz um jantar de aniversário e entre os pratos servidos o que mais fez sucesso foi esse e por isso compartilho com vocês a receita.

Pegue um filet de peito de perú e tempere co sal e pimenta do reino moída na hora. Cubra com papel filme (pvc) e leve à geladeira por umas duas horas.
Após esse tempo, retire e enrole com uma fatia de bacon fina e ao final preda-a com um raminho de alecrim.
Leve á frigideira em fogo médio e doure o bacon em toda a sua volra. Retire e leve ao forno médio por 10 minutos.

Para fazer o molho, retire a pele da ameixa com delicadesa e reserve. Em uma panela, em fogo médio, coloque açúcar e faça uma calda rala, de cor clara. Retire do fogo e aguarde uns minutinhos e coloque vinagre de maçã, mexa e acrescente as ameixas. Uma colher de molho shoyo e, se necessário, uma pitada de sal. Espere engrossar e retire do fogo colocando sobre o rolinho de perú. Sirva imediatamente sozinho ou acompanhado de arroz branco e batatas sautée.

Simples, não?
E de-li-ci-o-so !!!



Você sabe fazer Gnocchi ?


Não?




Então vamos começar pelo molho básico de tomate, em um passo a passo explicativo e simples: Começamos selecionando os tomates.Eles tem que estar maduros, sem manchas na superfície, meio firmes (não precisa ser duro demais), de cor vermelha intensa. Dêpreferência aos tomates orgânicos que são deliciosos.


Retire a pele fazendo com a ponta da faca um corte em cruz, levando à água fervente por uns 5 a 10 segundos e colocando na água gelada logo após. O choque térmico faz com que a pele se solte facilmente.


Abra-os e retire as sementes (ão deixe-as ou o molho ficará horrivelmente ácido). Corte em cubos pequenos.


Pique cebola e leveà panela com uma colher de sopa de óleo e frite-as até ficarem translúcidas. Não deixe caramelizar demais.


Coloque em fogo baixo e acrescente os tomates e mexa delicadamente e tampe a panela por uns 3 a 4 minutos para amaciar os tomates (Nãoé necessário acrescentar água, pois os próprios tomates soltam a contida dentro deles.


Agora começe a temperar o molho a seu critério. Coloque sal, pimenta do reino moída na hora e, se quiser, pimenta vermelha, uma folha de louro, pimentões picados, carnes, cenouras picadinhas, etc.


Quando estiver encorpado e quase pronto, acrescente ervas como salsinha e cebolinha frescas e picadas.


Pronto, você tem o mais genuíno e gostoso molho de tomate para a sua pasta.




Obs: Algumas pessoas dizem ser necessário a colocação de uma colher de açúcar para retirar a acidez, mas seguindo esses passos não haverá a necessidade disso.




Agora vamos a pasta:


Você vai precisar de batatas, ovos, manteiga, farinha de trigo e sal


Cozinhe as batatas até ficarem macias. Retire e escorra. Amasse até virar um purê.

Em uma superfície esfarinhada ou em um ball de vidro ou metal, coloque as batatas, os ovos, a manteiga e o sal e começe a misturar com as mãos, acrescentando aos poucos a farinha de trigo até formar uma massa firme (lembre-se, quanto menos farinha for, mais leve ficará. A proporção aceita pela maioria dos colegas chefs é de 4x1. Quatro vezes o peso da batata para um de farinha).

Um dos melhores jeitos de saber se está pronta e colocando seu dedo na massa. Se sair limpo, está pronta.

Separe em montinhos menores e vá enrolando sobre a superfície esfarinhada, formando tubos com a massa. Com uma faca afiada, vá fazendo os nhoquis do tamanho que quiser.(algumas vezes, para dar uma forma diferente, eu enrolo um a um como se fossem docinhos do tipo brrigadeiro).

Ferva em uma panela água com sal e coloque aos poucos os gnocchis. Eles flutuaram quando estiverem prontos. Retire com uma escumadeira e deixo-os no escorredor de massas (não. eles não esfriam demias,porque você sempre estará colocando outros por cima, mantendo a temperatura e sobre ele você colocará o molho quente.


Agoraé só servir acompanhado de queijo parmesão ralado, torradinhas de alho (depois ensino a fazer e ficam divinas), pães e um bom vinho tinto.
É claro que você não vai colocar só três míseros gnocchis no prato como na primeira foto, hehe !!!
Aquilo apenas é uma foto artística.
















Blackberries Dessert (sobremesas com Amoras)





Finger food: pequenas sobremesas que você pode comer com a mão. Vamos lá, é bem fácil:

A massa procure fugir daquelas feitas com bolachas. Faça a "Massa Crumble" misturando 160 gramas de farinha de trigopeneirada, com 100 gramas de manteiga ou margarina, 50 gramas de castanha do Pará, 50 gramas de açúcar e uma pitada de sal.


Em uma panela, coloque açúcar e faça uma calda não muito escura. Deixe esfriar por 3 a 4 minutos e acrescente leite com maisena, escência de baunilha e suco de amoras (você mesmo faz masserando as frutinhas e coando). Em fogo baixo vá mexendo até encorpar. Espere esfriar um pouco e coloque sobre a massa das tortinhas.


Por cima coloque uma amora saborosa.


Nessa foto, as sobremesas repousam sobre um flã de amoras, fácil de fazer, apenas acrescentando leite e maisena e açúcar às amoras esmagadas na mão (apenas retire o cerne que é meio durinho).




Copo Supremo de Amoras


Uma versão semelhante à de cima, apenas acrescentando dois ingredientes: chantily de amoras e yogurte azêdo de amoras ou frutas vermelhas.


Coloque no fundo do copo a massa triturada. Por cima o pudim de amoras. Faça uma camada com amoras cortadas ao meio (deixa escorrer um caldinho deliciosamente azedo). Uma outra camada de yogurte azedo de amoras (pegue um pote de yogurte desnatado natural e acrescente amoras passadas na peneira) e enfim uma camada de Chantily, que pode ser normal ou como o da foto onde foi incluído um pouco de suco de amoras. Finalize com as frutinhas.











Salmão ao molho de morangos:

Depois de um longo tempo, estou de volta. Desculpem a ausência, mas nem sempre dá tempo.



A receita do prato acima é de uma simplicidade a toda prova.



Compre salmão fresco (ou pesque o seu, hehe!!), tempere com sal e pimenta do reino e deixe na geladeira, envolto em papel filme por duas horas.



A parte, em uma frigideira antiaderente, coloque uma colher generosa de manteiga e doure cebola picada. Quando estiverem translúcidas, coloque três colheres de shoyo, uma colher de sopa rasa de açúcar, um cálice de vodka ou gin (opcional), salsa fresca picada e morangos (agora um aparte sério: Use morangos organicos, a diferença é brutal no sabor). Misture com delicadeza e reserve.



Frite ou coloque na chapa os filets de salmão. Não se deve fritar demasiado. Olhe na lateral e veja o cozimento. Por dentro ele deve ficar bem rosado, quase crú.



Coloque o molho de morangos por cima e sirva junto com arroz e farofa anchovada de couve ou pimentão.



Para fazer a farofa:



Lave e fatie fininho a couve e deixe escorrendo. Em uma panela, derreta uma colher de manteiga e cebola picada miúdo. Coloque a couve, um pouco de sal e tampe a panela por 5 a 6 minutos (não exagere, pois a couve fica desmanchando e amarga). Abra a panela e acrescente farinha de pão italiano torrado. Acrescente achovas ou aliche e um pouco do azeite que vem nelas e misture tudo.Por fim coloque salsa e cebolinha frescas picadas e coloque ao lado ou sobre o arroz branco.